segunda-feira, 6 de junho de 2016

Sempre haverá um amanha

Está aqui um mapa conceitual que fizemos usando o CmapTools sobre o livro "Sempre haverá um amanha"


domingo, 1 de maio de 2016

Biografia

                                                             


                    Cástor Cartelle- Autor do livro "Os                    Meninos da Planície"
   Nasceu na Galícia, Espanha e veio ao Brasil, mais especificamente Minas Gerais, em 1957. 


   Licenciado em letras clássicas, filosofia e ciências naturais, é mestre em geociências e doutor em Morfologia, tendo dedicado uma parte significativa de sua vida ao ensino e à pesquisa paleontológica.


   Foi professor titular da UFMG ( Universidade Federal de Minas Gerais) e, hoje em dia , é professor da PUC-MG(Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais ) e curador da Coleção de Paleontologia do Museu de Ciências naturais desta universidade.


   Além de numerosos trabalhos científicos publicados e programas de divulgação cientifica de radio e TV, preferiu grande número de palestras e cursos, relacionados à sua especialidade em diversas universidades e colégios.

   Tem-se empenhado no trabalho de defesa do meio ambiente, como membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, do Conselho da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte e da fundação Biodiversitas, da qual é, atualmente, presidente.

Sonhos do livro "Os Meninos da Planície"

 



  •  Sonho

   "Um grupo de crianças brincava no riacho. Duas colunas de fumaça assinalavam fogueiras na entrada de uma gruta.

    O menino mais agitado, era magro e corria na margem,sem parar. Pulou no rio e quando esticou no ar, pôde-se ver uma grande cicatriz na coxa direita. Segundos depois, reapareceu de olhos fechados, os cabelos longos, pretos e brilhantes como verniz encobrindo-lhe o rosto.
    Começou a bater na água do riacho com as mãos abertas, atirando água numa menina que mordia uma fruta. Ao receber a ducha, deu um pulo.Era da cor do café ralo, pernas finas e longas, cabelo, cheio comprido e liso, nariz curto, lábios grossos e um pouco salientes. Num dos braços havia uma cicatriz com forma de trevo..."

  • Sonho
  "O entardecer era de cobre. Na aldeia formaram-se três grupos: o das crianças, o dos homens, e o das mulheres.
   O horizonte tornara-se vermelho. Aur, apontando para o disco solar, explicava o que um velho lhe contará: o sol, depois de caminhar o dia todo, ia descansar muito longe. Tão longe, que ninguém conseguia alcançá-lo. Quando chegava ao seu abrigo, deitava e causava um grande incêndio que avermelhava o céu.
   No grupo das mulheres, uma delas permanecia em pé, imóvel, as duas mãos pousadas sobre um ventre dilatado. Foi na direção da pequena mata. A mulher mais idosa a seguiu.
    As duas pararam numa pequena careira. Levemente, a mulher de ventre dilatado acocorou-se sobre um tapete e apoiou as mãos no chão. Logo depois pode-se ouvir  o primeiro choro de um recém-nascido.

  •   Sonho
 "O sol estava no centro do céu e parecia que a natureza estava imóvel. A grande aldeia estava em grande atividade.
  Estavam vários grupos fazendo diversas atividades.
  Um homem caminhava de um grupo a outro dando ordens. Parou no grupo das crianças que faziam fechas de quartzo, e examinava as que estavam prontas e logo em seguida devolviam para o produtor e mostrava correções que podiam ser feitas.

   Logo depois o mesmo homem foi ao grupo das mulheres, onde podemos ver ele fazendo um dos primeiros tipos de fornos/fogões que existiram.


domingo, 17 de abril de 2016

Semana Literária

   Nessa semana literária de 2016 no Colégio São Paulo eu fui Manoel de Barros em uma apresentação do  6° ano A sobre suas poesias, onde recitei sozinho as seguintes poesias:
  • Autorretrato falado


Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.

Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,

aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar

entre pedras e lagartos.
Fazer o desprezível ser prezado, é coisa que me apraz.
Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto 

meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou 

abençoado a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que

fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.

Os bois me recriam.
Agora eu sou tão ocaso!
Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço

coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore.

  • Os dois

Eu sou dois seres.

O primeiro fruto do amor de João e Alice.

O segundo é letral:
É fruto de uma natureza que pensa por imagens,
Como diria Paul Valèry.
O primeiro está aqui de unha, roupa, chapéu e vaidade.
O segundo está aqui em letras, sílabas, vaidades e frases.
E aceitamos que você empregue o seu amor em nós.



  Durante a semana, também tivemos várias apresentações interessantes de outras turmas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio como essa, do 9° ano sobre Malala.

   Também tivemos uma feira de livros durante a semana onde haviam vários livros legais, e acabei comprando um monte!

   Espero que ano que vem continue com a feira, pois ela é muito divertida com vários livros e apresentações como a do Rubinho do Vale.



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domingo, 10 de abril de 2016

Trabalho de história sobre o livro "MENINOS MORENOS"


  • AO MEU AVÔ ( Capitulo retirado resumido do livro Meninos Morenos páginas 30 e 31)

" (...) Era o meu bisavô branco, o Vovô Velho. Por essa razão eu chamava sua filha e seu genro, meus avós, de vozinho e vozinha, pois eles me pareciam jovens perto do Vovô Velho. Os trinta e tantos netos  que vieram depois de mim também chamavam assim o velho patriarca e sua severa mulher, minha avó.Manoel Martins tinha sido feitor de escravos e foi outro de quem não pude ouvir as histórias que eu precisava que me contassem. Foi a primeira pessoa que vi morta num caixão.Para ter pavor dessa imagem pelo resto da vida " .





  • AO MEU PAI História escrita por mim, Leônidas, inspirado no trecho acima do Livro Meninos Morenos)

      O meu pai era chamado pelos amigos de Braga, diferente de minha mãe que o chamava de "Chuchu" e eu e minha irmã o chamava de "pai" ou " papai" como quase todo o filho chama o pai.
      Seu nome real era José Braga Júnior e ele era coronel na Polícia Militar (PM). Ele comandou o nosso estado de Minas Gerais no governo de Newton Cardoso e ficou conhecido como o comandante que enfrentou o governador por melhores salários dos militares.
      Meu pai viveu pouco comigo e apesar de amá-lo, ele foi uma das primeiras pessoas que me deixou na minha vida.
      Sinto muito sua falta!



terça-feira, 29 de março de 2016

Biografias

                                           Biografias

  • Manoel de Barros

  Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um poeta e nasceu no Beco da Marinha, em Cuiabá , Mato Grosso, no dia 10 de dezembro de 1916 e faleceu no dia 13 de novembro de 2014 , com 97 anos. Seu pai se chamava João Venceslau Barros.
  Manoel se inspirou em alguns de seus poemas em uma fazenda que morava.
O poeta estudou em um colégio interno em Campo Grande e depois no Rio de Janeiro.
Seu primeiro poema foi escrito aos seus 19 anos.
  Formado em Direito em 1949, no Rio de Janeiro, o poeta finalmente se decide pelo Pantanal e lá ele fica, tornando-se fazendeiro como o pai. Sua primeira obra nasceu no Rio de Janeiro e lá despertou para o público. Foi o primogênito de tantos outros que viriam.
  Quando cresceu fez várias poesias e postou alguns livros como: "Face Imóvel"em 1942 ou "Poemas Rupestres" em 2004.   


Alguns de seus poemas são:    

                       

Retrato do artista quando coisa




A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas



             Tratado geral das grandezas do ínfimo


A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.

Meu fado é o de não saber quase tudo.

Sobre o nada eu tenho profundidades.

Não tenho conexões com a realidade

.Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro

.Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).

Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.

Fiquei emocionado.

Sou fraco para elogios.


Fontes:

  • Foto:https://catracalivre.com.br/sp/agenda/barato/sesc-santo-amaro-homenageia-o-poeta-manoel-de-barros-com-exposicao/. Acesso em 29/03/2016 
  • http://www.infoescola.com/escritores/manoel-de-barros/. Acesso em 29/03/2016 
  • http://www.revistabula.com/2680-os-10-melhores-poemas-de-manoel-de-barros/. Acesso em 29/03/2016 

  • Ziraldo

  Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
  Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

 Desenha desde que se entende por gente.Outra de suas paixões desde a infância é a leitura.Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro. 

 A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor.

 Após anos de carreira postando vários tipos de literatura, em 1980 Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Este livro virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas as revistas e as tirinhas em quadrinhos desse personagem que duram até hoje.

 Obras de Ziraldo:

Imagem do Autor:


Fontes:

  • .http://www.educacional.com.br/ziraldo/biografia/detalhada.asp Acesso em 30/03/2016 
  • http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=07092011. Acesso em 29/03/2016 
  • http://www.jb.com.br/anna-ramalho/noticias/2011/10/25/os-79-anos-de-mestre-ziraldo/. Acesso em 29/03/2016 
  • http://universodetirinhas.blogspot.com.br/  Acesso em 30/03/2016

                                                                                               Leônidas José

Objetivo do Blog

                                      

    
O objetivo deste blog é para publicar alguns trabalhos de português ou outras matérias que eu tenho no Colégio São Paulo, mas principalmente português.
    Dentro das postagens se incluem trabalhos, atividades ou coisas geralmente avaliativas e outros.
                                                                                                                                         Leônidas José